terça-feira, 26 de junho de 2012

Ao meu primeiro Amor, com amor.

Com todo amor do mundo, 
para quem quer que precise
desse Amor hoje...
(e para você, em especial)

Porque corremos todos 
para o Grande Oceano
mas,
às vezes, 
enquanto riachos
parecemos melindrar 
por pedras escorregadias
e duras.

Deito hoje,
com o peito gelado
pelo coração que bate
mas não respira
em aperto.

Deito hoje,
com os pés gelados
do resquício
daquele lago
que encontrou agora
Netuno.


Estrelas em fogo,
brilhem
e acolham
a alma que vai


Estrelas em fogo,
brilhem 
mas esquentem...
a alma que fica (!)


Que o Amor retire, assim,
tudo que possa ser retirado
dessa angústia intrínseca 
desse jogo nada jogado

(do Tempo
e do Fim)








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