domingo, 25 de março de 2012

Fechando o verão.

Março saiu correndo feito uma criança assustada.
Bem sei, o mês três!
Só poderia ser assim: querendo juntar tudo misturando
E deixar uma ligeira impressão: uma coisa só e muito mais, querida!

Águas e águas,
(de Março, del mondo!)
Merci...
Por correr assim, depressa, e olharem pra mim:
Tchau, tchau...
Beijo pra quem fica.

Ah o ano ensaia,
para sair em desparada...
Enquanto fico aqui,
debaixo da sombra fresca
da árvore que me dá as mãos,
em raíz.

Corra meu bem, corram.
O tempo é meu amigo,
Ele, risonho, aperta minha barriga e gargalha:
- você sabe que estou brincando , né?!


Sim! Mas amo: o ritual -
diário
anual
constante!
E assim, boto as rédeas...
capto o instante pelo ventre:
sinto o significado
sinto o intimo universal.

Para descartar,
delicadamente à música
o tic-tac do corpo
da máquina:

eu danço,
com o pé sujo de mundo
e a cabeça sem saber
se voa
ou farfalha...

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