engatinho na teia,
tanto mais mexo
quanto enrosco
a natureza me demanda (!): entregue a mão.
mas a natureza, é natural.
mas a natureza, é imparcial.
acabo,
acabando
reticente e amando.
tudo o que são e o que poderiam ser.
agarrar
todo potencial que ninguém enxerga,
é embebedar-se do suco da aranha
é digerir-se da carne e se fazer alimento
da plenitude da alma
(de ou_trem)
Eu fico parada na plataforma,
digo adeus,
sem sentir as mãos.
Suzana Altero
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