quinta-feira, 25 de março de 2010

With no Cheese, please

Olham-se tanto. Perfis, bocas, bicos, olhos, sobrancelhas , silhueta.
É tanto auto. É tanto álbum. É tanto si mesmo embebedado de Outro.
Outro ângulo, outro ponto de vista, outro espelho, outro penteado.
Eu sinto muito e tanto pelo anseio injusto de se multiplicar para ser.
E ser em quebranto.
Eu sinto tanto pelas instantâneas luzes engatilhadas...Postas, não. Arrumadas em série.
Cegam. Acobertam a feiúra, a curva, a sombra da sombra, a parte que deveriam mostrar.
 Escancarar para deixar de lado.
Tanto mais imagem quanto lacunas de entranhas.
Tanto mais resolução quanto espaços.
Tanto mais reprodução quanto menos significado.
Eu não sinto mais nada.
E, sorrio.

S.A.B

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