E por não mais
encenar a dor
que acha que precisa,
acham que te perdi.
E por amar,
em paz,
acham que te perdi.
E por não querer
e por perdoar
o que não precisa de perdão,
acham que te perdi.
E por deixar-me
símbolo do amor
acham que não te amo mais.
E por não amar
especialmente,
acham que não amo mais.
Mundo, mundo, vasto mundo.
O amor é inexistente para quem
encena e encena,
em círculos,
a peça da redenção
para, algum enfim,
( bem futuro )
( bem ilusório )
sentir-se merecedor:
de (!)...
amor.
Encenar não é viver.
E a vida está
pacificamente à espera
sem esperar:
a estréia.
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